domingo, 31 de outubro de 2021
OE2022. Acordo com PSD-Madeira "foi falado", Santos Silva "matou a ideia"
Luís Marques Mendes comentou, este domingo, o chumbo do Orçamento do Estado para 2022, atribuindo responsabilidade ao PCP. O comentador revelou, ainda, que a hipótese de um acordo com o PSD-Madeira esteve em cima da mesa.
Ryanair cancela voos e acusa autoridades portuguesas de bloquearem as suas rotas
domingo, 24 de outubro de 2021
sábado, 23 de outubro de 2021
Plano da DGS avança os três cenários que podem levar a novo confinamento
A estratégia da autoridade de saúde para responder à covid-19 no outono e inverno, que assenta em três cenários de evolução da pandemia com base em indicadores de risco, tem o objetivo de minimizar os casos de doença grave e mortalidade pela doença.
São três os indicadores de referência na evolução da pandemia cuja ocorrência fará soar o alerta e que podem levar a novo confinamento, prevê o Referencial Outono/Inverno publicado esta sexta-feira pela Direção Geral da Saúde.
A mortalidade a 14 dias por milhão de habitantes acima de 50 é um dos indicadores apontados pelo plano da DGS.
Outro dos indicadores apontado no documento é a existência de 255 ou mais camas em Unidades de Cuidados Intensivos com doentes com diagnóstico principal ou secundário de covid-19.
Uma incidência de infecções superior a 480 casos por 100 mil habitantes a 14 dias (incidência de SARS-CoV2 muito elevada) é a terceira referência apontada pelo plano da DGS.
O pior dos cenários — ocorrerem as três situações em simultâneo — poderá levar a um novo confinamento no país e a um novo ajustamento dos serviços de saúde para o combate à pandemia.
As linhas orientadoras dirigidas às entidades do Ministério da Saúde surgem da necessidade de planear uma “resposta eficiente e equitativa às necessidades de saúde” da população durante este período do ano, em particular no que diz respeito à covid-19.
Com esta estratégia, pretende-se “garantir uma resposta eficiente e coordenada, ajustada à situação epidemiológica da infeção por SARS-CoV-2 e aos desafios adicionais do período outono/inverno, reduzindo o impacto na morbimortalidade na população em geral e nos grupos de risco”, adianta o documento divulgado pela DGS.
Como objetivos secundários, o referencial pretende antecipar a atividade epidémica, assegurar da vacinação contra a covid-19 e a gripe sazonal, controlar a transmissão da infeção com foco nas populações vulneráveis e nos serviços de saúde, assegurar a sustentabilidade e qualidade da resposta dos serviços de saúde às pessoas com covid-19 e com outras patologias, entre outros.
Para isso, foram identificados fatores que podem influenciar a saúde dos cidadãos e levar a um aumento da procura dos serviços de saúde, como uma maior mobilidade da população e manutenção da adesão à vacinação, o possível aumento da incidência de doenças outras respiratórias como a gripe, a influência do frio, os comportamentos individuais e coletivos e o desenvolvimento de tratamentos para a covid-19.
O referencial para o outono e inverno deixa ainda alguns alertas: o facto de a população poder estar mais suscetível a outros vírus respiratórios, atendendo à baixa exposição aos mesmos durante o período sazonal homólogo, e a fadiga pandémica, que resulte numa menor adesão às medidas preventivas impostas nos últimos 18 meses.
“Além disto, a exposição dos profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados à exposição ao SARS-CoV-2 e a outros vírus respiratórios sazonais poderá acentuar a sua indisponibilidade por doença”, admite o documento da DGS.
O cenário 1 previsto pela DGS assume que não existem alterações na eficácia da vacina contra a covid-19, nem o aparecimento de uma nova variante de preocupação nos próximos meses.
Nesta situação, Portugal deverá registar uma incidência do vírus moderada, com reduzida mortalidade e ocupação de cuidados intensivos, sem pressão adicional sobre o sistema de saúde.
O cenário intermédio já prevê uma redução lenta da eficácia das vacinas, por diminuição da imunidade com o tempo, mas ainda sem o aparecimento de uma nova variante do vírus considerada de preocupação.
Nesse cenário 2 a incidência do SARS-CoV-2 será elevada, resultando numa ocupação moderada a elevada das unidades de cuidados intensivos e uma pressão ligeira a moderada no sistema de saúde.
De acordo com as estimativas calculadas pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), o limiar definido ao nível dos cuidados intensivos é ultrapassado na segunda quinzena de janeiro.
Já no cenário considerado mais preocupante, o 3, está previsto o surgimento de uma nova variante com características que permitem a evasão do SARS-CoV-2 ao sistema imunitário, provocando uma redução rápida da eficácia da vacina, e um aumento da transmissibilidade do vírus e da gravidade da doença.
Neste caso, a incidência do SARS-CoV-2 será muito elevada, assim como a ocupação das unidades de cuidados intensivos dos hospitais portugueses, prevendo o INSA que o limiar seja ultrapassado mais cedo, na primeira quinzena de janeiro.
Este cenário aponta ainda para uma mortalidade devido à covid-19 muito elevada e, de acordo com os cálculos do INSA, o limiar definido pode ser ultrapassado na segunda quinzena de dezembro.
Os pressupostos aos três cenários são o aumento da mobilidade da população, com a abertura das escolas e as festividades do Natal e final do ano), a cobertura vacinal crescente (cerca de 85% da população) e a eficácia vacinal de 70% para infeção e 95% para hospitalização.
“Adicionalmente ao exposto nos três cenários anteriores, a ocorrência de períodos de temperaturas baixas e atividade epidémica intensa de outros vírus respiratórios – por exemplo, do vírus da gripe sazonal e o vírus sincicial respiratório -, podem condicionar o aumento da procura e pressão sobre o sistema de saúde, mesmo no cenário 1”.
Ao nível do Serviço Nacional de Saúde, o referencial para o outono e inverno preconiza que, para os três cenários previstos, “devem ser assegurados recursos humanos devidamente formados e recursos materiais em número suficiente”.
Além disso, a “força de trabalho deve ser flexível e estar rapidamente disponível, caso seja necessário”, aponta a DGS.
No caso dos cenários 1 e 2, “poderá ser benéfica a realocação de recursos para áreas não-covid, pela simplificação da gestão de contactos, tendo em consideração a cobertura vacinal”, enquanto, para o cenário 3, os recursos deverão ser direcionados para responder às necessidades relacionadas com a covid-19, no sentido de conter rapidamente a transmissão da infeção.
Relativamente à vacinação contra a covid-19, a “primeira prioridade” continua a ser atingir a vacinação completa de todas as pessoas com 12 ou mais anos.
quarta-feira, 13 de outubro de 2021
Hospital de Setúbal está "abaixo da linha de água"
O diretor clínico demissionário do Centro Hospitalar de Setúbal justificou, a falta de condições físicas e profissionais o pedido de demissão de 87 clínicos desta entidade, considerando que a unidade está "abaixo da linha de água".
sexta-feira, 1 de outubro de 2021
IPMA confirma que partículas de vulcão de La Palma chegaram aos Açores
Em comunicado, o IPMA revela que na sequência da erupção daquele vulcão, desde 19 de setembro “têm sido emitidos gases e partículas para a atmosfera” que “são transportadas a longas distâncias”.
“De acordo com os resultados das previsões do serviço de monitorização atmosférica do programa Copernicus (CAMS), algumas dessas partículas terão chegado ao arquipélago dos Açores sob a forma de aerossol sulfato”, acrescenta a nota de imprensa.
O IPMA realça que o aerossol sulfato “resulta da reação em fase líquida do dióxido de enxofre com a água”, formando “pequenas partículas líquidas”.
Essas partículas, que podem ser “transportadas pelo vento”, possuem “propriedades óticas que contribuem para uma maior dispersão da luz e, consequentemente, provocam uma redução da visibilidade”.
“Desde o passado dia 29, as observações do IPMA confirmam uma redução significativa da visibilidade horizontal por estas partículas nos grupos central e oriental dos Açores, que deverão encontrar-se principalmente numa camada abaixo dos 800 metros de altitude”, assinala o comunicado.
O IPMA refere ainda que a “elevada humidade” registada nos Açores terá "aumentado o tamanho das partículas".
Hoje, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) disse estar a estudar a possibilidade de uma reação química provocada pelo vulcão de La Palma estar a criar uma “neblina” em torno de algumas ilhas dos Açores, possibilidade confirmada agora.
O vulcão Cumbre Vieja situa-se na ilha de La Palma, uma das que integram o arquipélago espanhol das Canárias, situado no oceano Atlântico, a oeste da costa de Marrocos.
Até ao momento, não se registaram feridos ou mortos.
A lava destruiu 656 edifícios e cobriu 268 hectares na ilha, de acordo com o sistema de medição geoespacial Copernicus da União Europeia.
Centro Hospitalar do Médio Tejo confirma erro clínico em transfusão de sangue
O responsável realçou ainda que, do inquérito, que confirma o erro clínico, “não foi possível apurar, no entanto, um nexo de causalidade entre o referido incidente e o óbito da vítima”.
O caso remonta ao final de agosto, quando uma mulher de 81 anos foi atacada por um bode, na freguesia do Pego, em Abrantes, e encaminhada para o hospital daquela cidade, onde viria a morrer.
No entanto, segundo afirmou na ocasião o Jornal de Notícias, que citou fonte hospitalar, a mulher “não terá morrido na sequência dos ferimentos causados pelo animal, mas sim devido à troca de sangue que lhe foi administrado no Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT)”.
Em declarações à Lusa, naquele dia, o CHMT não confirmou a causa da morte por administração de sangue errado, tendo remetido as conclusões para o resultado do inquérito instaurado em 14 de setembro e cujas conclusões foram hoje reveladas.
No comunicado de hoje, o CHMT “lamenta novamente o sucedido e apresenta sentidas condolências à família da vítima”.
O Centro Hospitalar do Médio Tejo agrega os hospitais de Abrantes, Tomar e Torres Novas, no distrito de Santarém.
UE volta à hora de inverno no dia 31. Conselho Europeu ainda não se decidiu sobre fim das mudanças horárias
“A próxima mudança sazonal tem lugar no dia 31 de outubro e repito o que disse há seis meses, quando me fizeram pela última vez essa pergunta, quando repeti o que tinha dito seis meses antes também: a Comissão propôs o fim da mudança sazonal da hora em setembro de 2018 […] e esta recebeu o apoio do Parlamento Europeu (PE) em 2019 e a bola está agora com os Estados-membros, que têm de chegar a uma posição comum no Conselho”, disse, na conferência de imprensa diária da Comissão Europeia o porta-voz para a Saúde Pública, Stefan de Keersmaecker, respondendo a uma questão sobre o tema.
A proposta para abolir a mudança da hora foi apresentada em 2018 pelo executivo comunitário, mas a discussão ficou bloqueada na divergência no Conselho da UE.
Os 27 Estados-membros, a quem cabe decidir sobre o assunto, não chegaram ainda a uma posição comum sobre o tema, sendo que o primeiro-ministro, António Costa, anunciou, ainda em 2018, que, com base numa recomendação do relatório realizado pelo Observatório Astronómico de Lisboa, de agosto de 2018, que as alterações sazonais são para manter.
A proposta foi apresentada pela Comissão Europeia em 2018 — na sequência de uma consulta pública efetuada em todos os Estados-membros em que a esmagadora maioria dos inquiridos (84%) se mostrou a favor do fim das mudanças de horas sazonais, e na sequência, também, de uma resolução do PE.
Face ao impasse no Conselho, no domingo, 31 de outubro, a hora muda uma vez mais e os ponteiros do relógio vão ser atrasados 60 minutos - das duas para a uma da manhã - entrando em vigor a hora de Inverno.
Mudança da hora pode ser “bastante nociva” para a saúde
A mudança da hora duas vezes por ano pode ter consequências “bastante nocivas” para a saúde, afetando o sono e o regular funcionamento dos sistemas do corpo humano, concluiu um estudo recente.
O consenso é assinado por nove autores, mas foi coordenado por Miguel Meira e Cruz, que é também o presidente da Associação Portuguesa de Cronobiologia e Medicina do Sono.
Em declarações à agência Lusa, o especialista apontou que “a grande conclusão é que a mudança da hora deve acabar de facto”, defendendo que “não faz sentido que continue”.
Miguel Meira e Cruz considerou que os argumentos a favor da mudança horária, “que são sobretudo aspetos financeiros e económicos, não são suficientes para contrapor aqueles que parecem ser os problemas que a saúde pode enfrentar com esta atitude”.
Dez dos 20 bombeiros voluntários da Benedita entregam capacetes em protesto
O bombeiro Dinis Coito disse que ele e os colegas foram desaconselhados de protestar “uma vez que os seus postos de trabalho poderiam ficar em risco ou sofrerem retaliações".
Dez dos 20 bombeiros voluntários da Benedita, no concelho de Alcobaça, entregaram, esta sexta-feira, os capacetes em protesto contra a direção da corporação e ameaçam passar à reserva por considerarem que o socorro está a ser descurado.
Sabe-se que o protesto iniciou-se com uma assembleia geral realizada na quinta-feira à noite, na qual foi eleita a direção que deverá gerir a associação durante os próximos três anos, mas com a qual “os bombeiros não concordam” e cujas opções “não estão mais dispostos a suportar”, segundo a informação transmitida à agência Lusa por Dinis Coito, bombeiro na corporação há 14 anos.
Às eleições, concorreram duas listas e saiu vencedora a lista A, encabeçada por Filipe Marques, que no mandato anterior ocupava o cargo de vogal na direção. “No fundo a direção é a mesma, tendo havido apenas troca de cadeiras, com o anterior presidente a concorrer como vogal e o anterior vogal a concorrer a presidente”, avançou o primeiro bombeiro, ao entregar o capacete “em protesto contra uma situação que se arrasta há anos e que havia a expectativa de vir a mudar com uma nova direção”.
Assim, explicou também que a contestação dos voluntários prende-se com “a degradação do corpo de bombeiros, perante as opções da direção, que transformou a corporação numa empresa de transporte de doentes, em detrimento do socorro”."O transporte de doentes é uma vertente importante” do serviço dos bombeiros, porém “tem de haver também investimento no socorro, porque sem ele os voluntários acabam por se desmotivar e não aparecer nos serviços, porque já sabem que não vão em missões de socorro, mas apenas levar doentes à diálise e a outros tratamentos”.
O operacional acrescentou igualmente que ele e os colegas foram desaconselhados de protestar “uma vez que os seus postos de trabalho poderiam ficar em risco ou sofrerem retaliações". Se a nova direção tomar posse, vários bombeiros não assalariados ameaçam passar à reserva, o que “colocará em risco a resposta e o socorro nas freguesias de Benedita e de Turquel”, frisou, adicionando “entre os assalariados, haja alguns que estão dispostos a sair e que recusam compactuar mais com esta situação.
O comandante dos bombeiros da Benedita, António Paulo, em declarações à mesma agência, adiantou que o comando “não vai tomar posição” àquilo que considera ser “uma manifestação pacífica de desagrado” que espera ver “rapidamente resolvida para que não venham a existir dificuldades em suprir todas as necessidades do serviço”.
Por outro lado, a Lusa tentou obter esclarecimentos por parte do novo presidente da Associação, Filipe Marques, mas não foi possível. À sua vez, a candidata derrotada, Alice Lourenço, esclareceu que a lista B “vai reunir e avaliar se avança com um pedido de impugnação das eleições”, dado, “não ter sido facultado o acesso à lista dos sócios que votaram”, ficando assim impedida de confirmar se “alguns não cumpriam o requisito de estarem inscritos há mais de seis meses”, entre outras irregularidades que consideram ter havido na assembleia.
domingo, 26 de setembro de 2021
Amigos (as ) estamos de volta com o nosso e Vosso Jornal Correio da Amizade sei que estive muito tempo sem aqui voltar mas agora aqui estou, e espero que melhor, neste voltar só foi possível com a intervenção de um bom amigo que se disponibilizou, para fazer o regresso desta Publicação que como sabem faz falta para divulgar o que os outros não dizem e ou não querem .
O Jornal Correio da Amizade, com este regresso vai continuar a a sua linha de Editorial de divulgação de Noticias Nacionais e Regionais, e todas aquelas que a situação careça de divulgação para conhecimento de todos .
O Diretor
Rui Henriques