domingo, 31 de outubro de 2021

 

Ginecologista criou “o primeiro preservativo unisexo do mundo”





John Tang Ing Chinh, um ginecologista malaio, inventou o primeiro preservativo unisexo do mundo.
De acordo com o USA Today News, o Wondaleaf Unisex Condom é o mais recente contracetivo de barreira, e pode ser usado interna e externamente.
“Wondaleaf poderá ser a contraceção ideal que pode revolucionar a saúde sexual e reprodutiva”, disse Sabaratnam Arulkumaran, antigo presidente doRoyal College of Obstetricians and Gynecologists, em Londres.
O preservativo unisexo é feito de Poliuretano — um material médico que pode ser encontrado em luvas ou pensos para feridas — e tem uma espessura de 0,03 milímetros.
“É um preservativo com uma cobertura adesiva que se fixa à vagina ou ao pénis, e que cobre a área adjacente para proteção extra”, explicou John Tang Ing Chinh, inventor do preservativo Unisexo Wondaleaf, em declarações à Reuters.
“Depois de o colocar, muitas vezes não se dá conta de que está lá”, continuou.
Como o preservativo cobre toda a área púbica, é muito mais seguro do que outros contracetivos na prevenção das doenças sexualmente transmissíveis e da gravidez, garante a Wondaleaf, que não quantifica, no entanto, a sua eficácia. O preservativo de tamanho único é um método contracetivo alternativo para quem tem alergias ao látex e, embora só esteja disponível na Malásia, a empresa diz que está a trabalhar para cumprir as normas de outros países e tornar o preservativo amplamente disponível.
“Estou bastante otimista de que, com o tempo, será um acréscimo importante aos muitos métodos contracetivos utilizados na prevenção de gravidezes indesejadas e doenças sexualmente transmissíveis”, disse Tang.
De acordo com os dados das Nações Unidas, a esterilização feminina e os preservativos são os contracetivos mais utilizados e eficazes em todo o mundo. Além disso, são o único contracetivo que pode prevenir tanto a gravidez como a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, segundo a Organização Mundial de Saúde.

 

OE2022. Acordo com PSD-Madeira "foi falado", Santos Silva "matou a ideia"

Luís Marques Mendes comentou, este domingo, o chumbo do Orçamento do Estado para 2022, atribuindo responsabilidade ao PCP. O comentador revelou, ainda, que a hipótese de um acordo com o PSD-Madeira esteve em cima da mesa.

Luís Marques Mendes revelou, este domingo, que o Governo falou sobre um eventual acordo com o PSD-Madeira para viabilizar o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) - uma ideia que se chegou até a ser aceite por Miguel Albuquerque, que se mostrou disponível para negociar -, mas que o ministro Augusto Santos Silva se opôs de forma "categórica."
"O cenário de negociações entre o Governo e o PSD-Madeira foi falado na reunião do Conselho de Ministros extraordinária, na passada segunda-feira à noite. Quem matou a ideia foi o ministro Santos Silva, que fez uma intervenção muito firme, muito categórica, a dizer que era uma perda de credibilidade para o Governo", disse o comentador, no seu espaço de opinião semanal, na antena da SIC Notícias. Questionado sobre a posição do primeiro-ministro, Marques Mendes não comentou, reforçando apenas que "o assunto foi falado, alguns ministros eram nesse sentido, o ministro Santos Silva foi categórico e primeiro-ministro também foi nessa linha de orientação."
No entender do social-democrata, a posição do ministro dos Negócios Estrangeiros foi acertada, porque se o acordo fosse firmado "passava o orçamento, mas era uma perda enorme de credibilidade política." "Era uma espécie de segundo 'orçamento limiano', que foi um desastre há uns anos atrás", recordou.
"O PCP foi o autor moral e material desta morte política da Geringonça"
Um outro ponto em que o antigo Ministro dos Assuntos Parlamentares insistiu foi na responsabilidade política pelo chumbo do OE2022. "A grande causa desta decisão está no PCP, por isso é que quase ninguém antecipou. Porque o PCP mudou de estratégia, mudou de orientação depois da pesada derrota que teve nas últimas eleições autárquicas, eu próprio só me apercebi desse risco há duas semanas", disse.
Marques Mendes acrescentou, ainda, que o "PCP foi quem há seis anos abriu as portas à Geringonça" e que "o mesmo partido que abriu as portas à Geringonça matou a Geringonça agora", ainda que "com a cumplicidade ativa do Bloco de Esquerda." "O PCP foi o autor moral e material desta morte política da Geringonça."
Paralelamente, o comentador acredita que "este chumbo do orçamento é uma espécie de moção de censura na prática", sustentando que "os partidos queriam chumbar o orçamento, mas queriam também derrubar o Governo."
"A prova disso é que as grandes divergências não eram questões orçamentais. O que eles queriam era o derrube do Governo não era apenas chumbar o orçamento", disse.





























 

Ryanair cancela voos e acusa autoridades portuguesas de bloquearem as suas rotas

Autoridade de Aviação Civil diz que a companhia aérea não emitiu pedidos que pudessem ser válidos por desrespeito nos prazos e nos próprios requisitos legais.
A companhia aérea low-cost Ryanair acusou as autoridades portuguesas – Ministério das Infraestruturas e Autoridade de Aviação Civil (ANAC) de bloquearem as suas rotas para Marrocos.

 Num comunicado, a empresa afirma ter sido “ilegalmente impedida pelo Ministério das Infraestruturas de Portugal e pela ANAC de abrir três novas rotas para Marrocos, causando o cancelamento totalmente desnecessário de voos para mais de 300 passageiros portugueses que deviam viajar de Lisboa, este domingo, 31 de outubro.
Na resposta, a ANAC começa por estabelecer que os mecanismos legais não foram cumpridos. Numa nota enviada à Lusa, o organismo esclareceu que a “Ryanair não instruiu o pedido conforme estabelecido na lei, quer quanto ao prazo quer quanto ao cumprimento dos requisitos legais, entregando todos os documentos necessários para a análise do pedido, tendo a ANAC solicitado por diversas vezes“.
Assim, a ANAC entende que “Ilegal seria conceder a autorização violando a lei em vigor” e que a companhia aérea deverá proteger os passageiros afetados pelo cancelamento dos voos, “indemnizando-os e ou compensando-os, conforme aplicável”.
O Ministério das Infraestruturas, por sua vez, remete para a ANAC qualquer decisão relacionada com autorizações para a utilização do espaço aéreo português, dizendo que a matéria não é da sua competência. Mesmo assim, a Ryanair tem críticas para o ministério dirigido por Pedro Nuno Santos.
A companhia fala numa “clara violação do Acordo de Céus Abertos da União Europeia em vigor com Marrocos” e afirma ter tentado “várias vezes garantir essas permissões no último mês”. O diretor comercial da Ryanair, Jason McGuinness, considerou, citado na mesma nota, “ultrajante que burocratas sem rosto do Ministério das Infraestruturas se tenham recusado a permanecer nos seus escritórios na sexta-feira para resolver o assunto, partindo para o fim de semana do feriado enquanto destruíam os planos de feriado para mais de 3000 dos seus concidadãos”.










domingo, 24 de outubro de 2021

Teatro Nacional São Luís Municipal Lisboa 
Funcionário deste Teatro Barrou entrada a um Casal com uma Criança

No dia 22 deste mês de Outubro, um Funcionário do Teatro Municipal São Luís, ao  que nos chegou ao nosso conhecimento barrou a entrada a um casal que se fazia acompanhar do seu filho, para assistir a estreia deste Espetáculo.
A atitude dos Responsáveis deste Teatro com essa atitude, não teve em atenção que quando todos sabemos estamos numa situação ainda complicada perante tudo e todos . 
Pois quando um empregado do teatro, barra uma pessoa deveria ter pensando, que isso ainda que seja Legal, e esteja a cumprir ordens, outras ainda de mais responsabilidade se impõe.
A entrada numa iniciativa destas implicava que em lugar de ter que se preocupar nesse barramento, o que ele tinha que se preocupar, era com o, SARV-2 CoV 2, mas esse problema foi esquecido porque chegou ao nosso conhecimento, que nunca foi pedido a prova do teste, aos artistas que foram representar, mais ainda quando os testes foram feitos em  casa, deles isso sim, é que deveria ter sido pedido, mas voltando ao casal, eles foram e levaram o filho que vai completar os seus 3 anos dentro de 43 dias, e todos nós sabemos por experiencias anteriores, que é norma os atores levarem os filhos ainda mais pequenos para os teatros, deste PAIS , mas parece que no São Luís, isso é ILEGAL, será que pedir os testes também é ILEGAL?.
Deve-se ainda realçar, que estamos perante um casal, ele Enfermeiro, e a Esposa Médica, e no mesmo dia durante o espetáculo, ouve um ator que caiu em cena , tendo ficado com lesionado, numa perna, isso não deve ter importância, para a Administração do teatro Municipal São Luís .   
Confrontado a administração, do teatro para se prenunciar sobre o este caso até ao fecho desta edição, não recebemos qualquer tomada de posição sobre o mesmo. 

Rui Henriques

  

sábado, 23 de outubro de 2021

 

Plano da DGS avança os três cenários que podem levar a novo confinamento


A Direcção-Geral da Saúde publicou o plano de combate à pandemia para este Outono / Inverno com base em três cenários. O surgimento de uma nova variante com características que permitam a evasão do vírus ao sistema imunitário pode levar ao pior dos cenários, prevê a DGS.

A estratégia da autoridade de saúde para responder à covid-19 no outono e inverno, que  assenta em três cenários de evolução da pandemia com base em indicadores de risco, tem o objetivo de minimizar os casos de doença grave e mortalidade pela doença.

São três os indicadores de referência na evolução da pandemia cuja ocorrência fará soar o alerta e que podem levar a novo confinamento, prevê o Referencial Outono/Inverno publicado esta sexta-feira pela Direção Geral da Saúde.

mortalidade a 14 dias por milhão de habitantes acima de 50 é um dos indicadores apontados pelo plano da DGS.

Outro dos indicadores apontado no documento é a existência de 255 ou mais camas em Unidades de Cuidados Intensivos com doentes com diagnóstico principal ou secundário de covid-19.

Uma incidência de infecções superior a 480 casos por 100 mil habitantes a 14 dias (incidência de SARS-CoV2 muito elevada) é a terceira referência apontada pelo plano da DGS.

O pior dos cenários — ocorrerem as três situações em simultâneo — poderá levar a um novo confinamento no país e a um novo ajustamento dos serviços de saúde para o combate à pandemia.

As linhas orientadoras dirigidas às entidades do Ministério da Saúde surgem da necessidade de planear uma “resposta eficiente e equitativa às necessidades de saúde” da população durante este período do ano, em particular no que diz respeito à covid-19.

Com esta estratégia, pretende-se “garantir uma resposta eficiente e coordenada, ajustada à situação epidemiológica da infeção por SARS-CoV-2 e aos desafios adicionais do período outono/inverno, reduzindo o impacto na morbimortalidade na população em geral e nos grupos de risco”, adianta o documento divulgado pela DGS.

Como objetivos secundários, o referencial pretende antecipar a atividade epidémica, assegurar da vacinação contra a covid-19 e a gripe sazonal, controlar a transmissão da infeção com foco nas populações vulneráveis e nos serviços de saúde, assegurar a sustentabilidade e qualidade da resposta dos serviços de saúde às pessoas com covid-19 e com outras patologias, entre outros.

Para isso, foram identificados fatores que podem influenciar a saúde dos cidadãos e levar a um aumento da procura dos serviços de saúde, como uma maior mobilidade da população e manutenção da adesão à vacinação, o possível aumento da incidência de doenças outras respiratórias como a gripe, a influência do frio, os comportamentos individuais e coletivos e o desenvolvimento de tratamentos para a covid-19.

O referencial para o outono e inverno deixa ainda alguns alertas: o facto de a população poder estar mais suscetível a outros vírus respiratórios, atendendo à baixa exposição aos mesmos durante o período sazonal homólogo, e a fadiga pandémica, que resulte numa menor adesão às medidas preventivas impostas nos últimos 18 meses.

“Além disto, a exposição dos profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados à exposição ao SARS-CoV-2 e a outros vírus respiratórios sazonais poderá acentuar a sua indisponibilidade por doença”, admite o documento da DGS.

cenário 1 previsto pela DGS assume que não existem alterações na eficácia da vacina contra a covid-19, nem o aparecimento de uma nova variante de preocupação nos próximos meses.

Nesta situação, Portugal deverá registar uma incidência do vírus moderada, com reduzida mortalidade e ocupação de cuidados intensivos, sem pressão adicional sobre o sistema de saúde.

cenário intermédio já prevê uma redução lenta da eficácia das vacinas, por diminuição da imunidade com o tempo, mas ainda sem o aparecimento de uma nova variante do vírus considerada de preocupação.

Nesse cenário 2 a incidência do SARS-CoV-2 será elevada, resultando numa ocupação moderada a elevada das unidades de cuidados intensivos e uma pressão ligeira a moderada no sistema de saúde.

De acordo com as estimativas calculadas pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), o limiar definido ao nível dos cuidados intensivos é ultrapassado na segunda quinzena de janeiro.

Já no cenário considerado mais preocupante, o 3, está previsto o surgimento de uma nova variante com características que permitem a evasão do SARS-CoV-2 ao sistema imunitário, provocando uma redução rápida da eficácia da vacina, e um aumento da transmissibilidade do vírus e da gravidade da doença.

Neste caso, a incidência do SARS-CoV-2 será muito elevada, assim como a ocupação das unidades de cuidados intensivos dos hospitais portugueses, prevendo o INSA que o limiar seja ultrapassado mais cedo, na primeira quinzena de janeiro.

Este cenário aponta ainda para uma mortalidade devido à covid-19 muito elevada e, de acordo com os cálculos do INSA, o limiar definido pode ser ultrapassado na segunda quinzena de dezembro.

Os pressupostos aos três cenários são o aumento da mobilidade da população, com a abertura das escolas e as festividades do Natal e final do ano), a cobertura vacinal crescente (cerca de 85% da população) e a eficácia vacinal de 70% para infeção e 95% para hospitalização.

“Adicionalmente ao exposto nos três cenários anteriores, a ocorrência de períodos de temperaturas baixas e atividade epidémica intensa de outros vírus respiratórios – por exemplo, do vírus da gripe sazonal e o vírus sincicial respiratório -, podem condicionar o aumento da procura e pressão sobre o sistema de saúde, mesmo no cenário 1”.

Ao nível do Serviço Nacional de Saúde, o referencial para o outono e inverno preconiza que, para os três cenários previstos, “devem ser assegurados recursos humanos devidamente formados e recursos materiais em número suficiente”.

Além disso, a “força de trabalho deve ser flexível e estar rapidamente disponível, caso seja necessário”, aponta a DGS.

No caso dos cenários 1 e 2, “poderá ser benéfica a realocação de recursos para áreas não-covid, pela simplificação da gestão de contactos, tendo em consideração a cobertura vacinal”, enquanto, para o cenário 3, os recursos deverão ser direcionados para responder às necessidades relacionadas com a covid-19, no sentido de conter rapidamente a transmissão da infeção.

Relativamente à vacinação contra a covid-19, a “primeira prioridade” continua a ser atingir a vacinação completa de todas as pessoas com 12 ou mais anos.

quarta-feira, 13 de outubro de 2021

 

Hospital de Setúbal está "abaixo da linha de água"

O diretor clínico demissionário do Centro Hospitalar de Setúbal justificou, a falta de condições físicas e profissionais o pedido de demissão de 87 clínicos desta entidade, considerando que a unidade está "abaixo da linha de água".

"É incrível, é inaceitável que as pessoas passem sete, oito e mais horas à espera de ser atendidas [nas urgências] e depois, quando são atendidas, muitas vezes é por tarefeiros que, digamos, que a oferta é de tal maneira já pouco seletiva que muitas vezes a qualidade do atendimento baixa", afirmou Nuno Fachada, durante uma audição no parlamento, a pedido do PSD. Nuno Fachada salientou que, nas últimas décadas, tem sido progressivo o "abandono e decadência" do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e que "tem sido uma inquietação" para os profissionais do serviço público a "falta de progressão" e o facto de "aquilo que lhes foi prometido ter sido progressivamente retirado", nomeadamente a questão da valorização caso estejam em exclusividade.
O Senhor Diretor Nuno Fachada, esqueceu-se de um pormenor, e ele reporta-se ao fato de quando qualquer pessoa recorre às Urgências do  Centro Hospitalar de Setúbal, não é só o tempo de espera mas também a maneira que é atendido a cordialidade e o Profissionalismo de quem esta a atender, quando um Médico (a), pensa que tem o Rei e é Superior dos outros a coisa esta mal.

"As condições de trabalho e as condições de alguns serviços têm piorado progressivamente e, portanto, qualquer profissional, se lhe vão oferecer outras condições de trabalho e valores substancialmente superiores noutro sítio, vai-se embora e é aquilo que se está a verificar no Centro Hospitalar de Setúbal", disse.
Pois mas e aqui mais uma vez se descorda com uma realidade bem presente para o trabalho que esta a ser feito por esses Profissionais, esta mais que bem pagos senão vejamos, quando um doente vai a uma Urgência, e na triagem é submetido a um interrogatório, que nos faz lembrar os tempos da inquisição ( Estado Novo), e  estando na presença de um doente que sabe o que se passa com ele, e da parte da Profissional de saúde, não sabe fazer o despiste do problema, de saúde isso é bom Profissional? tem direito a ser melhor renumerado não, não tem, tem  que ser recrescido, pelo seu profissionalismo nada mais.

Nuno Fachada realçou que há "serviços bons e fortes" no centro hospitalar, como cardiologia, psiquiatria ou ortopedia, mas outras estão em situação "muito crítica", como a de obstetrícia, onde os obstetras "são quase todos de idade avançada" e se desdobram para assegurar o serviço de urgência. 
Os serviços que o Senhor Diretor demissionário diz tem o nosso desmentido, senão vejamos:
Psiquiatria quando um profissional passa medicação que não esta indicado para o utente ?, e um outro Profissional vai ao Processo Clinico de um utente retirar elementos do mesmo para tentar desacreditar o utente que meteu a Administração em Tribunal por violação a Lei, esse serviço esta no bom no caminho acho que o Senhor não sabe o que diz, ou esconderam os fatos??.
Já no que se refere a obstetrícia ai estamos de acordo ainda é bem presente na mente de todos o caso do Bebé sem rosto, estamos bem cientes esse serviço está muito mal.

"Eu, enquanto representante dos clínicos, tenho duas opções: ou omitir o que se passava e não estava bem com a minha consciência nem diante do meu juramento deontológico, ou solidarizar-me com os profissionais e tentar defender o meu centro hospitalar", concluiu, destacando ter "esperança" que esta atitude seja tida em conta para que a situação se inverta.
Mas é claro que o Senhor Doutor Nuno Fachada, não sabia dos fatos que aqui foram revelados, é grave mas é verdade, senão veja o que a sua colega Margarida Lobo medicou a um doente, e outro colega Bernardo Siopa Ribeiro fez em presença do Processo Administrativo que decorreu no Tribunal de Almada com o nº 536/19.OBEALM-T.A.F. Almada.
Acha que esta em condições de mesmo assim os seus colegas serem mais renumerados nos seus valores, acho que não e até devem ser responsabilizados pelas sua condutas.
Rui Henriques



sexta-feira, 1 de outubro de 2021

 

IPMA confirma que partículas de vulcão de La Palma chegaram aos Açores

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) confirmou hoje que algumas das partículas emitidas pelo vulcão de Cumbre Vieja, em La Palma, terão chegado aos Açores, provocando uma “redução significativa da visibilidade horizontal”.

Em comunicado, o IPMA revela que na sequência da erupção daquele vulcão, desde 19 de setembro “têm sido emitidos gases e partículas para a atmosfera” que “são transportadas a longas distâncias”.

“De acordo com os resultados das previsões do serviço de monitorização atmosférica do programa Copernicus (CAMS), algumas dessas partículas terão chegado ao arquipélago dos Açores sob a forma de aerossol sulfato”, acrescenta a nota de imprensa.

O IPMA realça que o aerossol sulfato “resulta da reação em fase líquida do dióxido de enxofre com a água”, formando “pequenas partículas líquidas”.

Essas partículas, que podem ser “transportadas pelo vento”, possuem “propriedades óticas que contribuem para uma maior dispersão da luz e, consequentemente, provocam uma redução da visibilidade”.

“Desde o passado dia 29, as observações do IPMA confirmam uma redução significativa da visibilidade horizontal por estas partículas nos grupos central e oriental dos Açores, que deverão encontrar-se principalmente numa camada abaixo dos 800 metros de altitude”, assinala o comunicado.

O IPMA refere ainda que a “elevada humidade” registada nos Açores terá "aumentado o tamanho das partículas".

Hoje, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) disse estar a estudar a possibilidade de uma reação química provocada pelo vulcão de La Palma estar a criar uma “neblina” em torno de algumas ilhas dos Açores, possibilidade confirmada agora.

O vulcão Cumbre Vieja situa-se na ilha de La Palma, uma das que integram o arquipélago espanhol das Canárias, situado no oceano Atlântico, a oeste da costa de Marrocos.

Até ao momento, não se registaram feridos ou mortos.

A lava destruiu 656 edifícios e cobriu 268 hectares na ilha, de acordo com o sistema de medição geoespacial Copernicus da União Europeia.

 

Centro Hospitalar do Médio Tejo confirma erro clínico em transfusão de sangue

O Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) confirmou hoje a ocorrência de erro clínico numa transfusão de sangue em Abrantes, mas assegurou não haver "nexo de causalidade entre o incidente e o óbito" de uma mulher de 81 anos.

Em comunicado enviado à Lusa, o presidente do Conselho de Administração do CHMT, Casimiro Francisco Ramos, refere que, “na sequência das conclusões de um inquérito” foi deliberado a “instauração de um processo disciplinar aos intervenientes identificados como responsáveis por um incidente detetado relativamente a uma unidade não universal de sangue disponível para transfusão de urgência”, no Serviço de Urgência Médico Cirúrgica, na unidade hospitalar de Abrantes.

O responsável realçou ainda que, do inquérito, que confirma o erro clínico, “não foi possível apurar, no entanto, um nexo de causalidade entre o referido incidente e o óbito da vítima”.

O caso remonta ao final de agosto, quando uma mulher de 81 anos foi atacada por um bode, na freguesia do Pego, em Abrantes, e encaminhada para o hospital daquela cidade, onde viria a morrer.

No entanto, segundo afirmou na ocasião o Jornal de Notícias, que citou fonte hospitalar, a mulher “não terá morrido na sequência dos ferimentos causados pelo animal, mas sim devido à troca de sangue que lhe foi administrado no Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT)”.

Em declarações à Lusa, naquele dia, o CHMT não confirmou a causa da morte por administração de sangue errado, tendo remetido as conclusões para o resultado do inquérito instaurado em 14 de setembro e cujas conclusões foram hoje reveladas.

No comunicado de hoje, o CHMT “lamenta novamente o sucedido e apresenta sentidas condolências à família da vítima”.

O Centro Hospitalar do Médio Tejo agrega os hospitais de Abrantes, Tomar e Torres Novas, no distrito de Santarém.

 

UE volta à hora de inverno no dia 31. Conselho Europeu ainda não se decidiu sobre fim das mudanças horárias

A hora na União Europeia vai mudar no dia 31 de outubro para o horário de Inverno, atrasando mais uma vez os ponteiros 60 minutos, apesar de haver uma proposta desde 2018 para a abolição desta prática sazonal.

“A próxima mudança sazonal tem lugar no dia 31 de outubro e repito o que disse há seis meses, quando me fizeram pela última vez essa pergunta, quando repeti o que tinha dito seis meses antes também: a Comissão propôs o fim da mudança sazonal da hora em setembro de 2018 […] e esta recebeu o apoio do Parlamento Europeu (PE) em 2019 e a bola está agora com os Estados-membros, que têm de chegar a uma posição comum no Conselho”, disse, na conferência de imprensa diária da Comissão Europeia o porta-voz para a Saúde Pública, Stefan de Keersmaecker, respondendo a uma questão sobre o tema.

A proposta para abolir a mudança da hora foi apresentada em 2018 pelo executivo comunitário, mas a discussão ficou bloqueada na divergência no Conselho da UE.

Os 27 Estados-membros, a quem cabe decidir sobre o assunto, não chegaram ainda a uma posição comum sobre o tema, sendo que o primeiro-ministro, António Costa, anunciou, ainda em 2018, que, com base numa recomendação do relatório realizado pelo Observatório Astronómico de Lisboa, de agosto de 2018, que as alterações sazonais são para manter.

A proposta foi apresentada pela Comissão Europeia em 2018 — na sequência de uma consulta pública efetuada em todos os Estados-membros em que a esmagadora maioria dos inquiridos (84%) se mostrou a favor do fim das mudanças de horas sazonais, e na sequência, também, de uma resolução do PE.

Face ao impasse no Conselho, no domingo, 31 de outubro, a hora muda uma vez mais e os ponteiros do relógio vão ser atrasados 60 minutos - das duas para a uma da manhã - entrando em vigor a hora de Inverno.

Mudança da hora pode ser “bastante nociva” para a saúde

A mudança da hora duas vezes por ano pode ter consequências “bastante nocivas” para a saúde, afetando o sono e o regular funcionamento dos sistemas do corpo humano, concluiu um estudo recente.

O consenso é assinado por nove autores, mas foi coordenado por Miguel Meira e Cruz, que é também o presidente da Associação Portuguesa de Cronobiologia e Medicina do Sono.

Em declarações à agência Lusa, o especialista apontou que “a grande conclusão é que a mudança da hora deve acabar de facto”, defendendo que “não faz sentido que continue”.

Miguel Meira e Cruz considerou que os argumentos a favor da mudança horária, “que são sobretudo aspetos financeiros e económicos, não são suficientes para contrapor aqueles que parecem ser os problemas que a saúde pode enfrentar com esta atitude”.

 Dez dos 20 bombeiros voluntários da Benedita entregam capacetes em protesto



O bombeiro Dinis Coito disse que ele e os colegas foram desaconselhados de protestar “uma vez que os seus postos de trabalho poderiam ficar em risco ou sofrerem retaliações".

Dez dos 20 bombeiros voluntários da Benedita, no concelho de Alcobaça, entregaram, esta sexta-feira, os capacetes em protesto contra a direção da corporação e ameaçam passar à reserva por considerarem que o socorro está a ser descurado.

Sabe-se que o protesto iniciou-se com uma assembleia geral realizada na quinta-feira à noite, na qual foi eleita a direção que deverá gerir a associação durante os próximos três anos, mas com a qual “os bombeiros não concordam” e cujas opções “não estão mais dispostos a suportar”, segundo a informação transmitida à agência Lusa por Dinis Coito, bombeiro na corporação há 14 anos.

Às eleições, concorreram duas listas e saiu vencedora a lista A, encabeçada por Filipe Marques, que no mandato anterior ocupava o cargo de vogal na direção. “No fundo a direção é a mesma, tendo havido apenas troca de cadeiras, com o anterior presidente a concorrer como vogal e o anterior vogal a concorrer a presidente”, avançou o primeiro bombeiro, ao entregar o capacete “em protesto contra uma situação que se arrasta há anos e que havia a expectativa de vir a mudar com uma nova direção”.

Assim, explicou também que a contestação dos voluntários prende-se com “a degradação do corpo de bombeiros, perante as opções da direção, que transformou a corporação numa empresa de transporte de doentes, em detrimento do socorro”."O transporte de doentes é uma vertente importante” do serviço dos bombeiros, porém “tem de haver também investimento no socorro, porque sem ele os voluntários acabam por se desmotivar e não aparecer nos serviços, porque já sabem que não vão em missões de socorro, mas apenas levar doentes à diálise e a outros tratamentos”.

O operacional acrescentou igualmente que ele e os colegas foram desaconselhados de protestar “uma vez que os seus postos de trabalho poderiam ficar em risco ou sofrerem retaliações". Se a nova direção tomar posse, vários bombeiros não assalariados ameaçam passar à reserva, o que “colocará em risco a resposta e o socorro nas freguesias de Benedita e de Turquel”, frisou, adicionando “entre os assalariados, haja alguns que estão dispostos a sair e que recusam compactuar mais com esta situação.

O comandante dos bombeiros da Benedita, António Paulo, em declarações à mesma agência, adiantou que o comando “não vai tomar posição” àquilo que considera ser “uma manifestação pacífica de desagrado” que espera ver “rapidamente resolvida para que não venham a existir dificuldades em suprir todas as necessidades do serviço”.

Por outro lado, a Lusa tentou obter esclarecimentos por parte do novo presidente da Associação, Filipe Marques, mas não foi possível. À sua vez, a candidata derrotada, Alice Lourenço, esclareceu que a lista B “vai reunir e avaliar se avança com um pedido de impugnação das eleições”, dado, “não ter sido facultado o acesso à lista dos sócios que votaram”, ficando assim impedida de confirmar se “alguns não cumpriam o requisito de estarem inscritos há mais de seis meses”, entre outras irregularidades que consideram ter havido na assembleia.

domingo, 26 de setembro de 2021

 Amigos (as ) estamos de volta com o nosso e Vosso Jornal Correio da Amizade sei que estive muito tempo sem aqui voltar mas agora aqui estou, e espero que melhor, neste voltar só foi possível com a intervenção de um bom amigo que se disponibilizou, para fazer o regresso  desta Publicação que como sabem faz falta para divulgar o que os outros não dizem e ou não querem .

 O Jornal Correio da Amizade, com este regresso vai continuar a a sua linha de Editorial de divulgação de Noticias Nacionais e Regionais, e todas aquelas que a situação careça de divulgação para conhecimento de todos .

O Diretor 

Rui Henriques