A reforma dos cuidados de saúde primários em Portugal
preocupa a Organização Mundial de Saúde, que se mostra disponível para ajudar o
País mas com pedido prévio do Governo.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) informou que está
disponível para ajudar Portugal com a manutenção dos cuidados primários de
saúde, dependendo apenas de um pedido formal do Governo.
O órgão fala em sinais de “desinvestimento” nas unidades
de saúde familiares, mostrando-se apreensivo com a atual reforma dos cuidados
primários no País.
Neste sentido, e face a um pedido do Governo português,
está disponível para criar um grupo de trabalho de apoio, semelhante ao criado
na Grécia.
Neste momento a trabalhar no lançamento da reforma da
saúde na Grécia, a OMS garante haver “discussões, mas que [a organização] não
vai intervir a menos que o Governo solicite esta intervenção”, afirmou em
entrevista à mesma publicação.
A OMS afirma, relativamente ao caso da Grécia, que o
estado do sistema de saúde é “caótico” e é necessária uma reforma que tenha em
conta os cuidados primários, os hospitais e o seu financiamento, tudo numa
altura de grande pressão social e política.
O caso português é visto de forma diferente, visto já
existirem “muitas coisas feitas” mas, na opinião da organização, deveria ser
dada atenção ao que se passa na Grécia para constatar que as mudanças seriam
positivas.
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