Paulo Portas disse que José Seguro não tem "nem
razão, nem autoridade" para criticar o alargamento da Contribuição
Extraordinária de Solidariedade , decidida pelo Governo como uma das medidas
alternativas ao "chumbo" da convergência de pensões.
O líder do CDS rejeitou a comparação feita por Seguro com a
Taxa Social Única (TSU), ao falar aos jornalistas à saída de uma reunião em
Aveiro com delegados ao próximo congresso do partido.
"Nem tem razão, nem tem autoridade. Não tem razão
porque a chamada TSU das pensões acumulava com a CES e com a convergência e por
isso fiz bem em recusá-la. Do que agora se trata, não é de acumular, mas de
substituir uma medida que o Tribunal Constitucional considerou inválida",
disse.
Portas salientou também que "a TSU das pensões
aplicava-se a reformas de 400 euros, o que é socialmente inaceitável"
enquanto a medida do governo é o alargamento da base da CES "para reformas
entre os 900 e os mil euros".
Desta medida, acrescentou, ficam isentos e protegidos 95 por
cento dos pensionistas da Segurança Social, "que são manifestamente os
mais vulneráveis e os mais pobres no país".
Para Paulo Portas, o líder do PS também não tem autoridade
para as críticas que fez, dado que "a última medida que o Partido
Socialista tomou sobre pensões foi congelar pensões mínimas, pensões sociais e
pensões rurais, que tinham um valor mensal entre 200 euros e 250 euros"
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