segunda-feira, 11 de abril de 2016

"O Estado apareceu contra o silenciamento. Deu força a quem não a tem" Em causa está a polémica em relação às alegadas discriminações no Colégio Militar.

"O Estado apareceu contra o silenciamento. Deu força a quem não a tem"

Em causa está a polémica em relação às alegadas discriminações no Colégio Militar.

Em causa está a polémica em relação às alegadas discriminações no Colégio Militar.

A deputada socialista, Isabel Moreira recorreu à sua página pessoal de Facebook para comentar o pedido de demissão do chefe do Estado-Maior do Exército Carlos Jerónimo após a polémica sobre a discriminação no Colégio Militar
“Ninguém pediu a demissão de ninguém. Aconteceu finalmente o que não acontecia. O Estado, pela voz do ministro da Defesa, deixou de ser cooperante com a invisibilidade”, começou por comentar, referindo-se às notícias de que tinha sido o ministro da Defesa a exigir que o subdiretor do Colégio Militar se demitisse, o que levou à demissão de Carlos Jerónimo.
“O ministro da Defesa, Azeredo Lopes, perante o já conhecido por todos, exigiu um pedido de explicações ao Estado Maior a solicitar-lhe que informasse sobre o que tencionava fazer sobre o assunto”, explicou Isabel Moreira.
A socialista indicou ainda que “nessa exigência” o Ministério da Defessa “expressou claramente que considera absolutamente inaceitável qualquer discriminação conforme determina a Constituição”.
“O Estado apareceu contra o silenciamento. O Estado apareceu dando um sinal não só ao caso concreto, mas a toda a sociedade. O Estado deu força a quem não tem forças para falar e para denunciar”, sublinhou, acrescentando que “é inadmissível criticar o ministro da Defesa e baralhar os factos”.

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