quarta-feira, 10 de abril de 2013






RESULTADOS EM TEMPO REAL | ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS

CLIQUE AQUI para saber mais | Última atualização 30 de setembro 2013 | 00:29
Partidos% Votos VotantesMandatos
PS
 
36,46%1.442.492745
PPD/PSD
 
18,70%740.027452
PCP - PEV
 
10,60%419.368154
PPD/PSD.CDS-PP
 
7,85%310.723116
GRUPO CIDADÃOS
 
5,73%226.78677
CDS-PP
 
3,37%133.47834
45.91%
Inscritos Apurados:7.314.929
Não votaram: 3.358.512



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Opinião "Quando não há dinheiro não se paga", diz Soares O antigo Presidente da República, Mário Soares, prevê a chegada de um novo ciclo político e considera que os Estados “compreenderão que não são as troikas que mandam”. Num artigo de opinião do Diário de Notícias, o socialista defende que “quando não há dinheiro não se paga”.

Para Mário Soares, os países da américa latina “ensinaram” que “quando não há dinheiro não se paga”. Na sua opinião, o exemplo da Argentina é “paradigmático”. O antigo Presidente e primeiro-ministro acredita que “virá aí, proximamente, um novo ciclo político que acaba com a austeridade que nos tem causado tanto mal”. Para o socialista é uma questão de tempo até que os Estados percebam que “não são as troikas que mandam”. Sobre a morte da antiga primeira-ministra britânica, Margaret Thatcher, com quem lidou enquanto ambos eram líderes políticos, Soares não hesita em tecer elogios à figura da ‘Dama de Ferro’, mas insiste, ao mesmo tempo, em distinguir a “simpatia pessoal” das ideias de Estado da inglesa. “Elogiar politicamente Margaret Thatcher é um mau sinal para a Europa”, escreveu no diário de Notícias, acrescentando que a continuação dos elogios "pode levar a um desastre de consequências imprevisíveis”

IEFP IEFP esclarece que despacho não suspende acções e bolsas de formação

O IEFP garante esta quarta-feira, em comunicado, que o despacho do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, que proíbe os ministérios de qualquer despesa que não tenha a sua autorização, não vai suspender as acções de formação profissional, nem as bolsas de formação. No documento, citado pela TSF, o IEFP refere que as notícias avançadas esta manhã, e que davam como certa a suspensão destas acções de formação, resultam de uma confusão que possa ter origem em alguns centros de emprego e formação. De acordo com a rádio, a direcção do IEFP está em contacto com o Governo para garantir a completa normalidade e até o reforço da acção formativa, junto de jovens e desempregados

Exposição “Perigo! Humanos a Bordo” Arte sensibiliza para preservação do planeta

A Galeria da Biblioteca Municipal de Palmela recebe, entre 19 de abril e 22 de junho, a exposição “Perigo! Humanos a Bordo”, com Fotografia e Instalação de Nuno Branco e Vídeo de Pedro Ramos. Nesta exposição, com objetivos de sensibilização ambiental, cada imagem corresponde a uma peça, de modo a criar uma relação entre o observador e o planeta. As peças estabelecem ligações com atos que consideramos banais, mas que, de alguma forma, são perigosos para outros seres vivos, podendo, até, coloca-los sob ameaça de extinção. “Perigo! Humanos a Bordo” é uma organização da Câmara Municipal de Palmela, com o apoio do Jardim Zoológico de Lisboa. Entrada livre. «Cada vez mais, o ser humano destrói e constrói um mundo só seu, cheio de luxo, extravagâncias e cortesias desnecessárias. Um mundo cada vez menos natural, em que quase todos são presas e só existe um predador. »

“Um Livro para um Novo Leitor” Novos leitores das Bibliotecas Municipais recebem livros

No âmbito das Comemorações do Dia Internacional do Livro Infantil e do Dia Mundial do Livro, a Câmara de Palmela promove a iniciativa “Um Livro para um Novo Leitor” e oferece, entre 16 e 30 de abril, um livro aos novos leitores das Bibliotecas Municipais, com o apoio da Ronda dos Livros. Nesse período, será oferecido um livro aos primeiros dois utentes que se inscrevam, de acordo com os seguintes escalões etários: 0-6| 7-12| 13-17| mais de 17 anos. O Dia Internacional do Livro Infantil, assinalado a 2 de abril, foi instituído pelo Conselho Internacional sobre Literatura para Jovens (IBBY), em 1967, em homenagem ao escritor dinamarquês Hans Christian Andersen. O Dia Mundial do Livro é comemorado desde 1996, por decisão da UNESCO, a 23 de abril.

Biblioteca de Palmela recebe Workshop sobre Alimentos Saudáveis

A Biblioteca de Palmela recebe, no dia 30 de abril, às 17h00, o workshop “Vida Sã | Alimentos Sãos”. Com entrada livre e duas horas de duração, este workshop sobre os alimentos e os seus efeitos terapêuticos será apresentado por Maria de La-Salete, licenciada em Naturologia, com especialidade em Osteopatia pela Escola Superior de Biologia e Saúde/Instituto Superior de Naturologia Galeno. Mais informações e inscrições através do e-mail db@cm-palmela.pt ou pelo telefone 212 336 632.

Mundial de Orientação do Desporto Escolar Atletas do concelho chamados à seleção nacional

Quatro alunos do concelho de Palmela foram convocados para as seleções nacionais de iniciados e juvenis que irão participar no Campeonato Mundial de Orientação do Desporto Escolar, a decorrer entre os dias 15 e 21 de abril, nos concelhos de Vila Real de Santo António e de Castro Marim, no Algarve. Ricardo Esteves, Ana Ferreira e Gonçalo Pirrolas, da Escola Secundária de Pinhal Novo, e Bernardo Pereira, da Escola Secundária de Palmela, são os jovens atletas selecionados para esta prova maior do Desporto Escolar. A presença forte de alunos das nossas escolas (4 em 20 selecionados) é demonstrativa da qualidade do trabalho aqui realizado, no âmbito da modalidade, que terá um dos seus pontos altos daqui a exatamente um ano, com a realização dos Campeonatos Europeus – EOC/ETOC 2014 em vários pontos do concelho.

Brisa sai de bolsa a valer 1.326 milhões de euros

Hoje foi a última sessão da Brisa no mercado regulamento. As acções fecharam a 2,21 euros. A partir de amanhã, os minoritários que queiram podem vender títulos a 2,22 euros à Tagus. A Brisa já não é uma empresa cotada em bolsa. A concessionária de infra-estruturas rodoviárias saiu de bolsa com um valor de mercado de 1.326 milhões de euros. A capitalização bolsista apresentada pela Brisa resulta da cotação de 2,21 euros a que cada acção encerrou a sessão de hoje. O pedido de perda de qualidade aberta da empresa presidida por Vasco de Mello, feita em Setembro pela Tagus (veículo liderado pelo Grupo José de Mello e pelo fundo Arcus), foi aprovada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e terá efeitos a partir de amanhã. Ou seja, as acções já não vão negociar no mercado regulamentado a 11 de Abril. Hoje foi o último dia para trocar títulos da concessionária de infra-estruturas rodoviárias mas os minoritários que assim o entenderem podem vender as acções que detêm à Tagus. O período para essa alienação é entre 11 de Abril e 13 de Maio. Em troca, vão receber 2,22 euros. Desde que se sabe que a Brisa saia de bolsa hoje, foram negociadas 3 milhões de acções da empresa. Estão, fora das mãos da Tagus, mais de 43 milhões de títulos da companhia, pelo que o veículo poderá ter de fazer um investimento de 97 milhões de euros se todos os minoritários quiserem alienar os seus títulos. Quem não vender, fica sócio da empresa e terá direito, por exemplo, a receber dividendos, caso sejam distribuídos – nos últimos dois anos, a remuneração accionistas foi rejeitada pela Tagus. Entretanto, mesmo depois deste período de venda, o accionista pode acabar por alienar as suas acções, na eventualidade de ter encontrado um comprador interessado. Nesse caso, o preço é decidido entre as duas partes. A saída de bolsa da concessionária de auto-estradas resulta da oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela Tagus em Março do ano passado com uma contrapartida de 2,76 euros. A OPA foi incentivada pela banca, que estava preocupada com a queda do valor das acções da Brisa – dadas como garantias em empréstimos da José de Mello. Retirando de bolsa, o preço das acções da Brisa deixa de ser ditado pela volatilidade do mercado. A operação de saída de bolsa mereceu as críticas da ATM, associação de investidores e analistas técnicas do mercado de capitais, que entregou ontem uma providência cautelar para travar a deliberação da CMVM que deu autorização à perda de qualidade de sociedade aberta à Brisa. Octávio Viana, presidente da associação, afirmou que a acção foi colocada com um pedido de urgência, de forma a que pudesse ser decidida antes de concretizada a retirada do mercado. Efectivando-se a saída de bolsa, a empresa só poderá voltar a estar cotada a 11 de Abril de 2014, dentro de um ano.

Reforma da Defesa prevê redução de entre seis e oito mil efectivos das Forças Armadas

A reforma estrutural das Forças Armadas prevê que o efectivo máximo dos ramos se situe entre os 30 e os 32 mil militares, o que significará uma redução de entre seis a oito mil homens, indicou hoje o ministro da Defesa. Numa conferência de imprensa realizada no Forte de São Julião da Barra e onde estiveram também presentes o Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas e os Chefes de Estado-Maior do Exército, Armadas e Força Aérea, o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, apresentou as "linhas mestras" do documento enquadrador da reforma das Forças Armadas, intitulado "Defesa 2020". "A reforma tem a ver com uma capacidade das Forças Armadas e do Ministério da Defesa se reestruturarem de forma a poderem ser mais sustentáveis, a poderem ter mais produto operacional, de terem a eliminação de redundâncias, evitar tarefas acessórias, concentrar naquilo que é mais essencial, ter uma dimensão operacional mais forte e ela aconteceria com ou sem esse objectivo definido", sintetizou o ministro da Defesa. Entre outras matérias, o documento, que será discutido na reunião de quinta-feira do Conselho de Ministros, prevê que se "adequará tendencialmente o efectivo máximo das Forças Armadas entre 30 e 32 mil militares, incluindo os militares na situação de reserva na efectividade de serviço". Actualmente, o número de militares, incluindo os que estão na situação de reserva, ronda os 38 mil. Ainda segundo Aguiar-Branco, a redução de 4 mil militares deverá acontecer até 2015. Por outro lado, acrescentou o ministro, "o dispositivo territorial deve ser redimensionado, tendo como objectivo final uma redução efectiva de 30% ao nível dos comandos, unidades, estabelecimentos e demais órgãos das Forças Armadas". Relativamente ao investimento a realizar, "define-se em 1,1% do PIB como o compromisso orçamental estável para a defesa nacional". Questionado se o 'chumbo' do Tribunal Constitucional a quatro normas do Orçamento do Estado poderá implicar um corte superior ao número de 218 milhões de euros que já tinha sido avançado, o ministro da Defesa não respondeu directamente, afirmando apenas que esta reforma "não se insere na actualidade de cortes" e que resulta de um trabalho realizado ao longo do último ano pelo Ministério, em conjunto com as Forças Armadas. Há dois meses, Aguiar-Branco disse que o objectivo é a partir de 2014 cortar 218 milhões de euros, "sendo que, se houver a necessidade de haver ainda alguma expressão (dos cortes) em 2013, não é superior a 40 milhões de euros". O documento enquadrador da reforma das Forças Armadas estabelece ainda que o sistema de forças nacional deve privilegiar uma estrutura baseada em capacidades de natureza conjunta, num modelo de organização modular e flexível, assente em requisitos de prontidão e de continuidade, que se integram de modo a constituir três conjuntos de forças e meios, com a seguinte ordem de prioridade: uma força de reacção imediata (FIR), um conjunto de forças permanentes em acção de soberania (FPAS) e um conjunto modular de forças (FND). A nível dos ramos prevê-se a criação "a médio prazo" de um Instituto Universitário Militar, que integrará os atuais Instituto de Estudos Superiores Militares, Escola Naval, Academia Militar e Academia da Força Aérea. No âmbito do Ministério da Defesa, os serviços centrais devem ser reestruturados e redimensionados, com a concentração da direcção-geral de pessoal e recrutamento militar e a direcção-geral de armamento e infra-estruturas de defesa num único serviço. Além disso, os quadros do pessoal civil do conjunto da defesa nacional devem ser redimensionados para cerca de 70 por cento do actual, até final de 2015

Menezes promete “dar” mais 50 mil habitantes ao Porto

O candidato do PSD à Câmara do Porto tem “Um Plano para o Repovoamento” da Invicta, apresentando como “ambição” atrair “mais 50 mil habitantes numa década”. São mais de 60 as propostas de Luís Filipe Menezes, distribuídas por seis pólos da cidade - do denominado Atlântico ao do Ambiente. O presidente da Câmara de Gaia e candidato social-democrata à autarquia do Porto, nas próximas Autárquicas, apresenta esta tarde “Um Plano para o Repovoamento” da cidade. Constatando a perda de 90 mil habitantes nos últimos 30 anos, para os cerca de 238 mil actuais (números de 2011), Luís Filipe Menezes promete, em registo de “ambição”, atrair para a Invicta “mais 50 mil habitantes numa década”. Num documento a que o Negócios teve acesso, Menezes compromete-se a “repovoar a cidade do Porto, para acolher os residentes e visitantes, avivando novas centralidades no respeito da memória, material e imaterial, doada e aprontando um futuro mais forte”. Nesse sentido, avançará com “Um Documento Estratégico para o Repovoamento da Cidade do Porto, que a observe e diagnostique globalmente, evidenciando os pólos de notoriedade, e os eixos estratégicos e de desenvolvimento, da cidade do Porto ligando-a às regiões e ao mundo”. Acresce ainda “Um Documento Macro-Estratégico, que presidirá ao diálogo, para a convergência de ideias e vontades, corroborando para um Projecto de Cidade entre entidades particulares ou públicas, as quais vão evidenciar as actividades sociais, culturais e económicas, para um Porto forte, dentro e fora do País”. O plano de repovoamento assenta na divisão da cidade em seis pólos – o do Ambiente (abrangendo o Parque da Cidade, na freguesia de Aldoar), Atlântico (freguesias de Nevogilde, Foz do Douro e Lordelo do Ouro), Conhecimento e Saúde (zona que acolhe, por exemplo, o Hospital de S. João e o Campus universitário da Asprela), Memória (centro histórico) e Inovação (freguesia de Campanha, a mais pobre do Porto). “Nos pólos da cidade, agora definidos, estão previstas mais de 60 propostas com o objectivo de recriar lugares coesos social e economicamente. Entre eixos e equipamentos públicos, são propostas como a Reabilitação do Mercado do Bolhão, já apresentada, como também a Requalificação dos eixos estratégicos: Avenida AEP, Avenida Damião de Góis, Fernão Magalhães, entre as mais de 60 propostas que em breve se tornarão públicas”, adianta a candidatura de Menezes. Como denominadores comuns dos projectos do plano de repovoamento, Menezes destaca: Fomentar as Artes, a Cultura e a Economia; Criar emprego e estimular o empreendedorismo (benefícios fiscais e sociais); Fixar pessoas com principal incidência da camada jovem; Desenvolver a cidade para uma realidade cosmopolita: local e global; e estabelecer os custos de execução das propostas com base no investimento privado.

Consumidores de gás já podem mudar de operador quantas vezes quiserem

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) anunciou hoje que, no âmbito do mercado livre de gás natural, os consumidores podem agora mudar de operador quantas vezes pretenderem quando antes estavam confinados a quatro mudanças anuais. As novas regras, contidas nos regulamentos aprovados pela ERSE, pretendem, entre outras matérias, a simplificação da mudança de operador. Quando um cliente pretender mudar, o operador terá de o fazer num prazo máximo de três semanas, sendo que o regulador consagrou também "o fim do limite anual de mudanças (anteriormente fixado em 4 mudanças) e a adoção do princípio de poder ser indicada pelo cliente uma data preferencial para a transferência do fornecimento de gás natural entre comercializadores".

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Oferta de emprego para o ex ministro Miguel Relvas



Aveiro, 10 abr (Lusa) - A Junta de Freguesia do Troviscal, Oliveira do Bairro, anunciou ter uma oferta de trabalho para Miguel Relvas, mediante ordenado mínimo e contrato a termo, já que a freguesia é extinta no final do ano.
O "anúncio" foi colocado na última edição do Jornal da Bairrada pelo presidente da Junta, Adelino Cruz, independente eleito pelo CDS, o qual afirma não querer com isso ofender o ex ministro dos Assuntos Parlamentares, com quem tem até uma fotografia de quando este inaugurou a sede da Junta.
A criação da "vaga de emprego" para Miguel Relvas, que mereceu parecer favorável dos restantes elementos da junta, é para desempenhar tarefas como operador de máquinas, à experiência e mediante contrato a termo certo, até outubro, porque no final do ano está determinada a extinção da freguesia.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/freguesia-do-troviscal-oferece-a-miguel-relvas-contrato-a-termo-certo=f799320#ixzz2Q4s9pRSQ

Medicamento contra a arritmia cardíaca aumenta risco de cancro


Amiodarona, medicamento contra arritmia cardíaca, aumenta risco de cancro - estudo

Como o medicamento se dissolve na gordura do organismo e se degrada muito lentamente, grandes quantidades podem acumular-se nos tecidos após um uso prolongado, explicam os investigadores do Taipei Veterans General Hospital em Taiwan.
Pequenos estudos já tinham mostrado que a amiodarona podia aumentar o risco de alguns cancros, mas até agora não tinha sido realizada nenhuma investigação alargada sobre a questão.

Hospitais EPE não têm de congelar despesa, mas centro de saúde sim

O despacho do ministro das Finanças que proíbe a realização de novas despesas sem a sua autorização prévia gerou o alarme entre os responsáveis das instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Mas o Ministério da Saúde desvalorizou o impacto, sublinhando, em nota, que a maior parte dos hospitais, que são entidades públicas empresariais (EPE), vão ficar de fora, “por não estarem incluídos no perímetro das contas nacionais”. Seja como for, os centros de saúde vão ser afectados, tal como hospitais do sector público administrativo (SPA), que são actualmente uma minoria.
O presidente da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) pediu entretanto uma reunião com carácter de urgência ao ministro, soube o PÚBLICO.
Desdramatizando a situação, o gabinete do ministro nota ainda que as instituições do SPA apenas serão “afectadas nas despesas relativas a novos contratos”. “Não se antevêem impactos que possam pôr em causa a normal prestação de serviços do SNS à população”, garante.
 “A maioria da aquisição de bens e serviços é efectuada através de contratos que já se encontram firmados, dando lugar a desembolsos mensais que são registados com antecipação de um mês como compromissos nos sistemas da  DGO [Direcção-Geral do Orçamento], acrescenta. Quanto ao pagamento dos contratos-programa aos hospitais EPE, há também “um compromisso regular com desembolso mensal”.
“É evidente que [o despacho] nos vai dificultar a vida”, contrapõe o presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar do Porto (que é EPE), Fernando Sollari Allegro. “Não deixarei de comprar tudo o que possa pôr em causa a vida dos doentes nem vamos adiar cirurgias, mas ficará para mais tarde tudo o que puder esperar, como por exemplo a aquisição de equipamentos e os investimentos”, diz.
“Os hospitais precisam de encomendar produtos todos os dias”, acrescenta Sollari Allegro, que ainda não sabe como vai pagar o subsídio de férias aos funcionários, que não estava orçamentado. Só para o Centro Hospitalar do Porto são mais sete milhões de euros. 
O médico lembra também que hoje já há muitos hospitais que não conseguem cumprir a lei dos compromissos (diploma que impede as entidades públicas de assumir novas despesa, se não tiverem uma previsão de receita, em três meses, que cubra esses gastos). “Já disse há muito tempo que a lei é incumprível”, recorda Sollari Alllegro, salientando que isso só seria possível se as dívidas do passado tivessem sido todas resolvidas, o que não aconteceu.
O despacho do ministro das Finanças publicado esta terça-feira no site da DGO proíbe os ministérios e serviços do SPA, da administração central e da Segurança Social de contrair nova despesa, com efeitos desde segunda-feira. São isentadas da proibição as despesa com pessoal, o pagamento de custas judiciais e das decorrentes de contratos em execução cujo montante a pagar não pudesse ser determinado no momento em que foi celebrado.