Bom dia boa tarde ou boa noite, nesta edição no nosso Jornal vou dizer aos meus leitores o drama que se passou no passado dia 20 de Setembro de 2022, com uma deslocação que tive que fazer para o Hospital Distrital de Águeda, e foi transportado pelos Bombeiros Voluntários da Moita.
Neste dia os Bombeiros sabiam que tinham que fazer esta deslocação que tinha que sair do Vale da Amoreira por volta das 6 da manha, e como era uma deslocação de transporte de um doente não urgente, dai que todas as Corporações de Bombeiros têm na sua frota de Viaturas algumas para esses serviços, mas aqui é que esta o problema com os Bombeiros da Moita.
os Bombeiros da Moita e mais em concreto o seu Comandante sabia desta deslocação, e não teve em atenção que o doente que iria transportar não era um doente acamado, mas mesmo assim foi designada uma viatura com maca , a viatura em causa foi uma ABSC ( Ambulância de Socorro ),este tipo de viaturas estão mais vocacionadas para fazer o transporte de SOCORRO.
Com a deslocação desta viatura já por si não era a mais indicada, mas o Grave foi que esta viatura ia com um cheiro intenso a urina, ou seja esta viatura não foi limpa e desinfetada antes de fazer este serviço, o que originou que a pessoa que me acompanhava e eu próprio me senti mal, logo depois de sair vi-me forçado a ter que mandar parar a viatura por a pessoa que me acompanhava estava a vomitar.
Já na área de serviço de Santarém, os Bombeiros fizeram uma paragem com a desculpa que era para esticar as pernas, mas a intenção clara deles foi o irem tomar o pequeno almoço, tendo aproveitado essa altura para ir identificar a viatura nomeadamente a sua matricula, já com essa informação comecei por contatar a UNIDADE DE TRANSITO DA GNR , no sentido de a mesma ser intercetada pela Unidade de Transito, para que a Autoridade pudesse fazer o FLAGRANTE DELITO.
A GNR depois de ser avisada nada fez ou seja não apareceu para fazer o Flagrante Delito, mas no tece a Unidade de Transito desde Santarém até Águeda, tinha mais que tempo para fazer a interceção a viatura dos Bombeiros Voluntários da Moita, e nada fez mas como sabem eu não sou de ficar parado e isso deu que eu quando cheguei ao Hospital fiz mais um contato com o Comando Geral da GNR, e ai sim apareceu uma Patrulha do Posto Territorial de Águeda, para fazer o Flagrante Delito.
Com a chegada da Patrulha a mesma só deu que a viatura cheirava a álcool, ironia do destino, os Senhores Bombeiros estiveram a apagar o Flagrante Delito mas como todos sabemos uma viatura não é limpa dentro das instalações dos Hospitais, mas sim nos seus Quarteis.
Deste fato dei conhecimento para uma atuação em articulado com a Lei o Senhor Comandante Geral da GNR, e ainda dei conhecimento á Liga dos Bombeiros Portugueses, para que possa agir com o articulado.
Vamos ao concreto desta ILEGALIDADE PRATICADA PELOS BOMBEIROS VOLUNTARIOS DA MOITA:
1º Os Bombeiros Voluntários da Moita, não poderiam fazer um transporte de doentes não Urgentes dentro de uma viatura de Socorro ABSC, tendo em atenção que o doente não estava acamado?
2º Os Bombeiros Voluntários da Moita, mais concretamente o seu Comandante sabia que teria que fazer este Serviço á muito tempo e não teve em atenção esse fato?
3º Os Bombeiros Voluntários da Moita, não limparam e desinfetaram a viatura antes de fazer este novo Serviço, atendendo ainda ao fato que a viatura teve que percorrer 281,5 quilómetros para cada lado, sem que a viatura estivesse em condições de circulação de higiene e segurança.
4º Agora estou a aguardar a receção quer da resposta da GNR quer do auto de noticia por parte do Posto territorial de Águeda, para ser depois enviado para a Liga dos Bombeiros Portugueses para que os mesmos possam agir, perante estes fatos.
Mais da parte de um Comandante da Liga isso não é pratica de agir dos Corpos de Bombeiros os Bombeiros, não se norteiam por essa linha de ação como a que teve os Bombeiros da Moita.
Neste período de tempo a Corporação esteve sem uma viatura de SOCORRO PARA RESPONDER Á POPULAÇÃO , JÁ QUE ESTAVA A SER USADA PARA TRANSPORTE DE UM DEONTE NÃO URGENTE.
Rui Henriques