Doentes sem Privacidade em Organismos de Saúde em Portugal.
Hospital de Faro
Há já
algum tempo que ando para fazer este artigo, e denunciar como os utentes do
Serviço Nacional de Saúde ( SNS ), são tratados agora aqui esta a oportunidade,
onde se vai alertar para as violações que são cometidas, por PROFISSIONAIS DE
SAÚDE.
[ O Jornal Correio da Manhã,
através da sua Jornalista Cristina Serra no dia 28 de Abril, fez um artigo
intitulado “ Faro Hospital sem Biombos
para separar os pacientes e dar privacidade”
“Doentes deitados ao lado de Mortos”.
Alguns doentes de Cancro internados no
Hospital de Faro têm assistido à morte de pacientes que estão deitados nas
camas do lado por falta de um biombo ou de uma cortina que os separe.
“ É dramático para um doente
de Cancro estar deitado ao lado de outro que morre e ter de olhar para ele porque
não há nada a tapar a visão” queixou-se um familiar ao CM.
O mesmo familiar destaca o que
classifica como “ atentado ao pudor e à privacidade dos doentes” por estarem
expostos na sua nudez quando lhes estão a fazer a higiene diária ou quando são
submetidos a actos clínicos.
Pedro Nunes, presidente do
conselho de administração do Hospital de Faro, refutou as criticas e explicou
ao CM que “ ainda não houve tempo para colocar as cortinas porque o serviço é
novo”. No entanto, admitiu que nem sempre é possível ter um doente terminal num
quarto individual nem evitar situações de morte nos hospitais. A falta de
cortinados, adianta, não se deve à redução de despesa porque o hospital garante
os tratamentos aos doentes os tratamentos que precisam. “ Aqui não há barreiras
no acesso às terapêuticas. Há dias autorizei os tratamentos a um doente em que
cada ampola custa 18 mil euros”, afirma Pedro Nunes.]
(Artigo da responsabilidade da
Jornalista CM Cristina Serra. Reprodução com a sua autorização).
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Sobre este tema nós temos que revelar que não é só no
hospital de Faro:
Vamos abordar três temas; obre violações de privacidade
dos utentes que são atendidos no Serviço Nacional de Saúde, em Portugal.
Dois casos no Centro de Saúde de Loulé; e um terceiro no
Hospital São Bernardo em Setúbal:
Hospital de Loulé
1º Doente
acamada com AVC paralisada do lado esquerdo, insulina dependente tipo l ,
Centro de Saúde de Loulé:
A doente teve que recorrer ao serviço de
urgência do centro de saúde com um quadro clínico, de diarreia e febre, não
houve tempo útil para se poder dar banho à doente, bem como à neta que
apresentava o mesmo quadro clínico, foi accionado o 112, à residência a
primeira triagem de avaliação, pelo socorrista INEME, optou-se com a
concordância do Médico do CODU de Faro, que ambas fossem transportadas, para a
referida unidade de saúde.
Uma vez lá chegada a Idosa que
se encontrava com frauda colocada, coube à Enfermeira, de serviço em conjunto
com uma auxiliar, de que lhe fosse retirada e mudada, senão quando, como a
idosa, se encontrava com urina, a enfermeira chamou-lhe directamente PORCA, e
bem como a auxiliar, tendo esta ultima saído por uma porta lateral, às
traseiras da urgência, onde é normal se encontrarem a fumar, a mesma que se
encontrava a sair do seu turno ao passar o serviço á colega que estava a entrar
disse que tinha lá uma doente toda porca, e que já a tinha
Lavado,
esquecendo-se ambas que estavam a ser ouvidas por um familiar da doente em
causa, e ao mudar a doente fizeram em presença de outro doente de sexo
masculino.
2º Doente com 39,5 de febre alvo de tentativa de
violação de privacidade por parte de Enfermeiro e de Médica no S O (serviço de
observação), Centro de Saúde de Loulé:
O doente que por azar era eu
dei entrada de urgência no serviço do Centro de Saúde, com um quadro de
arrepios de frio e com febre, passado pela triagem foi colocado no S O, onde já
se encontravam duas doentes ambas do sexo feminino, uma numa cama lateral onde
me encontrava deitado, e outra doente numa cama em frente a mim, esta ultima
tinha uma menor em sua companhia, uma criança que não deveria ter mais de 10 –
12 anos.
Houve um enfermeiro que se me
dirigiu com um medicamento e logo de imediato intentou-me retirar-me o robe que
tinha vestido, ao que eu me opôs a tal pretensão, e o mesmo acabou por se
retirar do local.
Passado algum tempo veio uma
auxiliar à qual solicitei um lençol, para me tapar, o que me foi entregue,
nisto e já eu estava com o referido lençol, apareceu-me uma Médica que também
intentou despir-me ao que eu lhe fiz referência às Pessoas que se encontravam,
no local, tendo solicitado que a mesma corre-se o cortinado, ao que a Médica
acedeu por fim.
Estes dois casos foram referenciados ao então Director
Executivo do Aces central de Faro, Dr. Carlos de Sousa, e à Directora Clínica
Dr.ª Natália Correia, ainda sobre esta tentamos ouvir a sua posição, mas a
mesma escusou-se a comentar, apesar dos contactos efectuados para se
pronuncia-se, é triste que uma Médica como ela é não queira prenunciar-se.
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3º Hospital São
Bernardo em Setúbal (Centro Hospitalar de Setúbal) Violação de Processo Clínico
por parte de uma Enfermeira com a conivência da Médica.
No que se refere ao Hospital
São Bernardo em Setúbal o caso penso que se torna ainda mais grave, senão
vejamos;
Houve um doente ao qual lhe
foi marcada uma consulta de Especialidade, quando o mesmo foi chamado ao
gabinete Médico, deparou-se com uma Enfermeira, a mexer no seu Processo
Clínico, com a conivência da Médica, sem que para tal o utente tenha dado o seu
consentimento, quer verbal ou por escrito.
Perante esse facto, e
atendendo que seria a sua primeira consulta e que o utente, teria que passar
uma serie de informações com caracter de e sujeitas a Segredo Profissional, o
mesmo solicitou que a Médica em causa manda-se retirar do gabinete, a enfermeira
em questão, o que aconteceu, assim teve o utente que abandonar o gabinete, e
participar ao conselho de administração os factos ocorridos, uma vez que se estava a violar os direitos
de privacidade do utente em causa, é fácil dizer que os Médicos têm o dever
do Segredo e Sigilo Profissional, muito bem, estou de acordo, os Profissionais
de Enfermagem estão sujeitos a esse Segredo Profissional, somo se explica o
caso do Centro de Saúde de Loulé, uma Utente, lá por ter idade e ser dependente
pode-se chamar de porca?
Não vamos rotular todos pelo
mesmo, porem quando há Pessoas que se comportam de maneira menos correta, e
fazem violações graves, têm que ser desmascarados pode um utente confiar no
Profissionais de Saúde?
Pode quando se depara com um
ou uma Profissional, competente e responsável, ai sim até tem o dever de lhe
propor Louvor, e Reconhecimento, isso já aconteceu com um utente, propor um
Louvor a uma Médica Brasileira, a trabalhar no Algarve pelo seu desempenho e
Humanismo Prestado a uma doente e seus familiares.
Voltando ao início o Presidente do Conselho de Administração do
Hospital de Faro, Pedro Nunes, em nosso entendimento ele, teve uma branca,
nunca se abre um serviço sem tudo estar devidamente correto e em conformidade,
com os direitos e deveres ele esqueceu-se, que o Hospital de Faro não é a Ordem
dos Médicos, bem tal não devia ser a Pressa, porque se esqueceu dos Biombos e
Cortinados, no Serviço de Oncologia, é grave Senhor Doutor Pedro Nunes, mas
ainda lhe chamo eu a sua atenção, para as ilegalidades ai praticadas;
O seu colega Romero
Pneumologista, que ai trabalha anda a violar as mais elementares normas de
trabalho, se não sabe então eu digo-lhe:
O primeiro doente a fazer a inscrição para consulta, é o ultimo que ele
atende em consulta? Não sabia? Já sabe?
Deu alta a um doente administrativamente, sem o ver em consulta, fez
uma serie de recomendações, ao doente, sem que o doente soube-se já que não
houve consulta? Não sabia? Fica a saber?
O Doente só soube do que se passava por força Legal do decreto-lei
46/2007 de 27 de Agosto, o qual tem acesso ao seu Processo Clínico Pessoal.
É pena que se tenha que alertar as Pessoas para estes casos, tanto o do
Hospital de Faro, Centro de Saúde de Loulé, e do Hospital São Bernardo em
Setúbal, muitos mais á mas estão em segredo, estes casos são muito tristes,
quando um utente paga taxas e mais taxas para uma consulta ou ato Médico, e
depois se depara com estas situações.
Rui Henriques
Director.
Nota de Redacção:
Tínhamos, pensado em incluir
neste número do Jornal um artigo sobre o Centro de Radiologia do Pinhal Novo,
porem o seu Responsável não respondeu aos nossos contactos para que fosse feita
a Reportagem dai que este tema vai ficar a aguardar nova oportunidade para ser
feito
Dr. Eduardo
Banito
Médico
de Clínica Geral e Psiquiatria
Consultas às 2.ª 4.ª e 6.ª das
15:00 às 19:00 horas
Rua Mouzinho de Albuquerque 57
2955- 210 Pinhal Novo
Contacto
para informações e Urgências 917 231 379
Rui Henriques
Executa trabalhos de Electricista de Baixa
Tensão
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